Quando o primeiro programa de mindfulness foi criado pelo biólogo Jon Kabat-Zinn em 1979, a intenção era levar a meditação para todas as pessoas que sofriam de estresse e dor crônica principalmente.
E, apesar das meditações terem raízes, em sua maioria, orientais e religiosas, Kabat-Zinn quis retirar a roupagem religiosa das práticas meditativas para que estas pudessem ser praticadas por todos, sem invadir nenhuma religião ou crença individual.
Ok, vamos por partes.
Você sabe o que é um programa de mindfulness? Vamos destrinchar esta história.
Em 1979, Jon Kabat-Zinn criou um protocolo ou programa de mindfulness porque tinha a vontade de levar isto para o hospital onde trabalhava.
E quando propôs esta inovação para época (ele estava tentando levar meditação para um hospital!), precisou estabelecer um tempo limite e formas de mensurar os possíveis ganhos em saúde mental dos participantes.
Assim, foi criado o primeiro programa de mindfulness. Os participantes eram enviados por seus terapeutas ou psiquiatras para participar, com o compromisso de praticar a meditação e os exercícios propostos por 8 semanas.
Hoje, há inúmeros programas de mindfulness existentes pelo mundo. Todos eles utilizando mindfulness para o mesmo fim: que consigamos reagir ou lidar melhor com as nossas experiências, sejam boas ou ruins.
Porém, quando pensamos (ou vemos) alguém meditando logo nos vem a associação ao Budismo, ao Hinduísmo, entre outros.
De acordo com uma das definições criadas pelo próprio Jon Kabat-Zinn, Mindfulness é a consciência que emerge ao estar atento, ao momento presente, de maneira intencional e sem julgamentos.
Assim, mesmo havendo vários tipos de meditações pelo mundo e muitas ligadas a religiões, mndfulness não tem a intenção de ser uma doutrina.
Os programas de mindfulness são treinos para que você perceba o momento presente, momento a momento, com atitudes específicas de abertura, curiosidade, gentileza, não julgamento, entre outras.
Desta forma, mindfulness não toca e não invade religião alguma. Pois não tem a ver com crenças.
Tem a ver com nos observar, nos tornar íntimos de nós mesmos para que possamos responder de forma mais funcional aos acontecimentos de nossas vidas: nossas perdas, conquistas, nossos sentimentos e tudo o que inclui o pacote de estarmos vivos.
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