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Prelúdio - Oriah Mountain Dreamer

E se não houver necessidade de mudar, de tentar se transformar em uma pessoa mais bondosa, mais presente, mais amorosa e mais sábia?

Como isso afetaria todos os aspectos da sua vida nos quais você está incessantemente procurando ser melhor?

E se a tarefa for simplesmente desabrochar, se tornar quem você já é na sua natureza essencial – uma pessoa meiga, bondosa, capaz de viver de modo pleno e de estar intensamente presente?…

E se a questão não for: por que é tão raro eu ser a pessoa que quero ser e, sim, por que é tão raro eu querer ser a pessoa que realmente sou?

Como isso mudaria o que você acha que precisa aprender?

E se o fato de nos tornarmos quem e o que verdadeiramente somos não acontecer por meio do esforço e da tentativa, e sim por reconhecermos e aceitarmos as pessoas, os lugares e as experiências que nos oferecem o calor do incentivo que precisamos para desabrochar?

Como isso moldaria as escolhas que você faz a respeito de como viver o momento presente?

E se você soubesse que o impulso para agir de uma maneira que irá criar a beleza no mundo surgirá bem no seu íntimo e servirá de orientação sempre que você simplesmente prestar atenção e esperar?

Como isso moldaria a sua quietude, o seu movimento, a sua disposição de seguir esse impulso, de apenas se entregar e dançar?

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