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Paradoxo - Gunilla Norris

É um paradoxo, como nós encontramos tanto barulho interno quando tentamos nos sentar em silêncio pela primeira vez.

É um paradoxo o fato de experenciar a dor liberar a dor.

É um paradoxo que nos mantendo em quietude sejamos levados tão profundamente à vida e à experiência de ser.

Nossas mentes não gostam de paradoxos. Nós queremos que as coisas sejam claras, para que possamos manter nossas ilusões de segurança.

A certeza gera uma presunção tremenda.

Cada um de nós, no entanto, possui um nível mais profundo de vida, que adora o paradoxo. Ele sabe que o verão já está crescendo, como uma semente nas profundezas do inverno.

Ele sabe que no momento que nascemos, começamos a morrer.

Ele sabe que tudo na vida brilha em meio às sombras do seu desenvolvimento, que a luz e a sombra estão sempre juntas, o visível misturado com o invisível.

Quando nos sentamos em quietude, estamos profundamente ativos.

Mantendo o silêncio, podemos escutar o rugido da existência.

Através da nossa boa vontade em sermos quem somos,

Nós nos tornamos um em união com tudo o mais.

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